A cena degradante dessa semana envolvento Nicole Bahls
e Gerald Thomas levanta algumas questões que merecem uma reflexão mais profunda,
mas menos maniqueísta, como as opiniões que estão em todos os blogs do Brasil.
Aguns aconselham levar o cara à guilhotina e outros pensam em levar a garota
para o elenco traficado da novela Salve Jorge.
Sinceramente, está difícil de prever o futuro deste
país. Quando alguém com mais de 30 anos fala de uma cultura diferente que já
houve neste país, vem um mané e diz que é saudosismo. Sim; tenho saudades.
Tenho saudades da época que se tinha de ralar muito para gravar um LP (que o
leitor pergunte para o Google que diabo era isso). Hoje todo e qualquer
desvairado sem nenhum talento, mas que cante muita porcaria, que elogie o beber
até cair, maconha até o dia amanhecer, embebedar a mulherada para obter sexo e
coisas afins, senta numa mesa de computador grava um CD, comprado o cento a R$ 30,00
na Santa Efigênia, e faz o maior sucesso.
E com a bunda e
os melões não são diferentes. Para que talento? Para que educação? Para que
faculdade? Basta um punhado de silicone e a panaceia dos males deste país surge
na tela da TV e nas capas de revistas.
Não é de admirar que o emburrecimento esteja se
tornando o maior patrimônio deste país. Somado ao sistema colonialista
implantado no Brasil desde as colônias, ao machismo sem sentido e uma mídia movida
a silicone e imbecis que tem um público cativo, não causam mais estranheza cenas
patéticas como a do escritor e a jovem econômica nas vestimentas.
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