No Brasil, quando nos referimos aos hipócritas, os quais são como uma adaga (uma lámina engatada numa cruz), usamos o termo o “amigo da onça”, uma expressão conhecidíssima por todo o país.
Mas, O amigo da onça é também um personagem de charge criado pelo desenhista pernambucano Péricles de Andrade Maranhão, que saiu na revista O Cruzeiro, um importante revista já não mais publicada, de 23 de outubro de 1943 a 03 de fevereiro de 1972, ano em que faleceu. O amigo da onça é um personagem irônico, que põe seus interlocutores nas mais diferentes dificuldades.
Pois bem. Parece que a presidenta Dilma Rousseff está cercada de amigos da onça. Durante esses primeiros seis meses já houve uma substancial demonstração disso. Foi código florestal, a quadrilha do PR, e agora 27 assinaturas dentro do senado para uma instalação de CPI, já protocolada, a fim de inverstigar o escândalo do Ministério dos Transportes. O problema é que até membros da base aliada assinaram.
O ex-ministro esbravejou da tribuna: “Não sou lixo, meu partido não é lixo. Nossos sete senadores não são lixo. O PR não é lixo para ser varrido da administração. Não somos melhores nem piores do que ninguém. Em momento algum recebi pedido ou determinei prática de qualquer ação contra os cofres públicos, nem autorizei uso do meu nome para interesses partidários dento da administração.”
A presidenta Dilma que se cuide...
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