Como se já não houvesse excesso de bandidos tupiniquins, por terras brasileiras; como diz o refrão de nosso saudoso Bezerra da Silva: “Se gritar pega ladrão, não fica um meu irmão Se gritar pega ladrão, não fica um”, e não houvesse tanta impunidade (e imunidade...), o Brasil mete-se em mais uma lambança internacional.
O desfecho do julgamento de Cesare Battisti não foi novidade, uma vez que Lula sabia bem o Supremo que possuímos. E o nosso ilustre hóspede saiu pela porta da frente com grande pompa e aspirações a escritor e bom moço. Acredito que irá, talvez, se tornar um promissor consultor junto à bandidagem mundial. “Venham, porque Deus é brasileiro, e sua justiça é bem mole”, será o convite em seu website.
Embora os italianos considerem Battisti um preso comum, o Brasil o vê como um perseguido político. Pode ser que estejamos certos, que o coitado, perseguido por aquelas pessoas que insistem que seu modo de pensar e tratar a coisa pública e seus cidadãos, seja a única prevalecente, encontrou um refúgio num paraíso tropical. Mas, é de se pensar: como um país europeu, com a estabilidade política, judiciária que possui, faria um julgamento equivocado, tal como demonstra o julgamento de nosso Supremo?
Bezerra da Silva conclui:
“Lugar meu amigo é a minha Baixada,
que ando tranqüilo e ninguém me diz nada
E lá camburão não vai com a justiça, pois não há
ladrão e é boa a polícia
Lá até parece a Suécia, bacana, se leva o bagulho e se
deixa a grana,
Não é como esse ambiente pesado, que você me trouxe
para ser roubado....”

Nenhum comentário:
Postar um comentário