O artigo a seguir, diferentemente de meus post pessoais é uma matéria que foi veiculada no Jornal Viver Notícias, de setembro passado, com observações comentadas ao fim. O artigo trata do destino do lixo na cidade de Orobó, cidade do interior pernambucano, próximo de Passira.
“Com a Era Pós-moderna, a civilização começou a ter um novo olhar acerca das consequências de suas atitudes, no tocante a economia. E após a Revolução Industrial o homem traz a preocupação com o social. A partir da década de 60 a civilização nutre a grande apreensão pelo meio ambiente. Políticas públicas voltadas para a preservação e conservação do meio começam a ser delineadas mesmo que a passos curtos. Embora, é bom ressaltar que quando o assunto é conservação do meio ambiente, pequenas atitudes é que realmente fazem a grande diferença.
“Uma das maneiras mais simples de participar deste grande processo de preservação é um termo já muito conhecido entre os brasileiros: a reciclagem. Notadamente, o Brasil é um dos países que tem um forte índice de desperdício de fontes não renováveis, todavia em compensação, é um dos líderes no ranking de países que mais reciclam o seu ‘lixo’ interno.
“No município de Orobó, o prefeito Manoel João adotou a coleta de lixo seletivo. Diversos tambores obedecendo as cores (verde, vermelho, amarelo e azul) estão espalhados pela cidade, em diferentes bairros, havendo uma maior concentração no centro comercial. E esta visão ambientalista da ‘cidadezinha do interior’ serve como dever de casa para muitas prefeituras que assumem um descaso com um problema que parece estar longe de uma solução.
“Porém, embora exista a atitude política, a reportagem do JVN notou em visita à cidade que, o que tem faltado é atitude cidadã. Afinal, o que adianta ter inúmeros coletores de lixo, quando não há uma conscientização por parte da população da qual ela também faz parte do processo? A ‘torcida’ da gestão municipal é que em pouco tempo a população de Orobó se apodere não apenas da brilhante ideia do pioneirismo da implantação de coletores seletivos de lixo, mas também pelo pioneirismo de um forte sentimento de preservação ambiental.”
Caro internauta, esse exemplo é ainda pequeno, se comparado aos de países europeus, a exemplo, a Suiça. Lá as pessoas são até multadas por jogarem lixo na rua. A lixeiras são dispostas a poucos metros uma das outras para que as pessoas depositem seu lixo ali. Não há pontas de cigarro, papéis ou qualquer outro tipo de sujeira. Produzem apenas 400 quilos anuais de lixo e reciclam 41% de seu lixo. Um bom exemplo. Mas, tudo isso nem se pode comparar a Passira. Com milhares de metros de ruas, não há nem lixeiras! Chegamos a um nível de civilização muito bom, parece primeiro mundo... Percorre-se as ruas e não encontra uma só lixeira.
É o nosso jeitinho brasileiro...

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