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sábado, 25 de junho de 2011

Maquiavel, Robert Green e nossos governantes



Quando se quer dizer que algo é inerentemente mau, articulado e pensado para este mesmo fim, dizemos que é maquiavélico. Mas como começa essa história?

Nicolau Maquiavel foi um italiano que escreveu por volta de 1513 um livro intitulado Il Principe, dedicado ao Duque de Urbino, Lorenzo II de Médice. O livro foi publicado postumamente em 1532, é um tratado acerca do Estado, cujas idéias contribuíram para a formação do pensamento ocidental, tal como o compreendemos hoje. São 26 capítulos que dissecam os ideais e ações daqueles querem se manter no poder, naquela época, mais dirigidos aos jovens príncipes.

Mas, os tempos mudaram. As monarquias são raras na atualidade. Mas o ato de governar não morreu. Cresceu, tomou novos rumos, surgiram novas formas de governos, contudo, sua essência quanto ao modo de ser, permanecem, melhoradas, claro.

Mas, como diz Maquiavel "O homem que tenta ser bom o tempo todo está fadado à ruína entre os inúmeros outros que não são bons". Isso fez com que outros pensassem a arte de ganhar poder e se manter nele de um modo mais contemporâneo. Daí surge o Maquiavel moderno: Robert Green e Joost Elffers, que juntos lançaram The 48 Laws of Power, em português, As 48 Leis do Poder.

Robert Greene é formado em estudos clássicos. Foi editor da revista Esquire, entre outras publicações, e é dramaturgo. Reside em Los Angeles. Quanto ao Joost Elffers, ele é produtor gráfico de diversos livros e vive em Nova York.

O livro em inglês são 476 páginas, não muito diferente da versão brasileira. Mas para aqueles que já ouviram falar do livro e não tiveram a coragem de ler o calhamaço, vou postar, entre os posts diários, um resumo deste livro. Tenho certeza que irão gostar de conhecer um pouco mais sobre os meandros da manipulação humana. Não verá mais os amigos, nem os inimigos, da mesma maneira...

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