Caro internauta, todos nós sabemos que a sociedade brasileira anda um tanto adormecida, anestesiada, quer pela educação, quer pela televisão e a mídia de um modo geral. Mas aos poucos vamos aumentando esse “baseado”.
Indo de encontro à tendência mundial, o Supremo votou a favor da Marcha da Maconha. Juízes de todo o país vinham impedindo em diversas capitais essas marchas. Mas, pasmem, foi a procuradoria geral da república que entrou no Supremo pedindo a liberação, em nome da liberdade de expressão. O único a se expressar contra a Marcha da Maconha foi o procurador de Justiça do Ministério Público do Paraná, Leonir Batisti, que por coincidência tem o sobrenome Batisti! Afirmou que seria apologia ao crime.
O Supremo diz que não é apologia. O dicionário Aurélio assim define apologia: ”1. Discurso para justificar, defender ou louvar. 2. Encômio, louvor, elogio”. A partir daí, perguntemos: qual é a finalidade da marcha da maconha? Será que essa marcha visa conscientizar os jovens a respeito de seus perigos? Se não é no mínimo um “louvor”, de que diabos se tratam?
Ao passo que mundo todo, com exceção de alguns países, digas-se de passagem, com um sistema de saúde beeeeeeeem melhor que o nosso, está coibindo, tentando combater as drogas, o Supremo toma uma medida dessas. Será que o Supremo sabe como anda a saúde pública? Será que sabe quantas clínicas públicas de reabilitação há disponíveis para o povão? Seria bem melhor a procuradoria acionar o Supremo para, primeiro resolver esses problemas, e depois, talvez, fazer a liberação da Marcha.
Alguns podem até comentar que é apenas uma marcha, e perguntarei: o que é que falta em seguida?
Que o leitor tire suas conclusões.

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